30/09/2016

Setembro Amarelo: é preciso debater, sempre!

Primeiro evento oficial da Campanha Setembro Amarelo em Araras,  que visa prevenir as incidências do ato do suicídio e conversar sobre o tema, quebrando tabus, aconteceu nas dependências da Aehda em 17 de setembro e foi prestigiado por pessoas de várias faixas de idade, gênero e interesses diversos.

Organizado pelas psicólogas  Rhayssa Sousa, Nayara dos Santos e Elaine Reis, o primeiro encontro foi uma roda de conversas bastante aberta e que também levou ao público informações e estatísticas relevantes. Segundo uma das organizadoras, Elaine Reis, os debates foram ricos e mostraram que a campanha tem de ser permanente. "Esse assunto não se esgota e queremos que tais eventos aconteçam sempre, cada vez mais contando com a quebra de preconceitos para tratar sobre o tema, tão importante, mas ainda tão pouco debatido", acrescenta.


Aehda recebeu a iniciativa das psicólogas e teve participantes
entre o público diversificado

As psicólogas Elaine, Rhayssa e Nayara mobilizando
a sociedade com debates e informações

CVV

A maioria das pessoas que fomentam a ideia do suicídio, dá alguns sinais claros de que está com sérios problemas para os quais não vê saída racional e objetiva. É preciso atenção para alteração de comportamento, das características que contrastam com o jeito natural de ser da pessoa (ex. sempre foi expansivo e de repente passa dias recolhidos e em tristeza), e muitas outras questões, como inadequação a traumas diversos, depressão e fobias. Toda ajuda se faz necessária nesse momento, e profissionais da área de psicologia, psicanálise e mesmo psiquiatria devem ser consultados na medida do possível.

Exite também um trabalho feito por voluntários, com alto grau de sensibilidade para esses casos que é o Centro de Valorização da Vida. Na nossa região, a cidade mais próxima, que tem o serviço com sede própria é Rio Claro. Anote endereço e horários de atendimento: Rua 3, 1749, Centro. Telefone: (19) 3534-4111. Atendimento diário das 15 às 23h00, e também por telefone 141. Saiba mais sobre o trabalho do CVV pelo site: www.cvv.org.br