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| Fellipe, primeiro da esquerda para direita, executa flauta transversal |
Durante seu estágio de capacitação na entidade aos 15 anos, Fellipe teve interesse pelo projeto Rosa dos Ventos: Caminhos do Futuro, iniciativa da Aehda com o apoio do Programa de Voluntariado do Banco do Brasil e do Sopro Novo Yamaha.
O projeto oferece 86 horas de iniciação musical e tem como objetivo a disseminação do conhecimento técnico e a promoção do desenvolvimento humano para o mercado de trabalho e a vida em sociedade. Nesse contato com a leitura de partituras e execução de instrumentos de sopro e canto coral, Fellipe que nunca tinha tido manuseado um instrumento, começou a ter aulas de flauta doce.
A partir desse primeiro contato, sua vida tomou um rumo diferente. A música ganhou um espaço imensurável em seu cotidiano, e ele começou a fazer parte da Orquestra Experimental de Araras como flautista e violinista. Por dois anos, Fellipe tocou flauta transversal na Orquestra de Sopros de Araras “Maestro Francisco Paulo Russo”. Ao completar 18 anos, ele pensou em ingressar na faculdade.
“Me descobri na música e percebi que através dela, podemos sensibilizar e humanizar as pessoas, além dos ganhos pessoais”, declarou Fellipe, acrescentando que conquistou resultados fundamentais que contribuíram na sua formação como cidadão. “Disciplina, concentração e superar desafios são conquistas que levarei comigo para qualquer profissão que eu exerça”.
Buscando novos horizontes, Fellipe conseguiu garantir uma vaga no curso superior de Ciências Sociais na UFSCar em São Carlos, mas sua afinidade com a música o levou a integrar paralelamente a orquestra da faculdade.
“A música me ajudou a descobrir o mundo e sempre fará parte da minha vida me ensinando a seguir meus sonhos”, finalizou.
Matéria extraída do Jornal ACIAÇÃO, Setembro de 2016. Redação: Patrícia Salvador / Foto: Arquivo Pessoal.
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| Fellipe na formatura do módulo musical Rosa dos Ventos em 2013, no Teatro Estadual, ao lado do coordenador pedagógico Edson Baptista |